Quem o quê?

Quadrinho da Ina Carolina (facebook)


Vi essa foto no facebook e me vieram turbilhões de reflexões.

A primeira delas foi parar para pensar sobre a quantidade de vezes que eu li, reli, pensei e fiz a pergunta existencial mais usual de todos os tempos: quem sou?
E depois, fiquei me perguntando o porque de a gente quer tanto saber isso. E por que queremos tanto conhecer aos outros?
Afinal, quem sou eu? Será que um dia entrarei num consenso comigo mesma? Eu sou o que eu vejo, ou o que vêem de mim? Será que, por acaso, sou uma projeção?
E você, acha mesmo que conhece as pessoas? Acha que me conhece pelo que eu compartilho nas redes sociais? Por que convive comigo? Por que temos ou tivemos alguma história juntos? Pessoas não são postagens, situações e tampouco estanques. Pessoas mudam a cada segundo. Pessoas são as criaturas mais complicadas deste mundo. Enigmáticas, contraditórias, impulsivas, voláteis, imperfeitas, silenciosas, calmas, tristes, soberbas, egoístas, altruístas...
E por isso mesmo, descobrir quem se é talvez seja o maior desafio de uma vida. Isso porque para se chegar ao final dessa descoberta é preciso se esvaziar do olhar viciado cheio de tanta influencia e tanta coisa criada fora de nós. Será que alguém já conseguiu chegar nesse patamar existencial? Não sabemos, porém temos um passo a frente: que é não fugir de si mesmo, de sua história, de suas memórias e de sua sombra. Nesse espaço de tempo no andor da vida já devemos saber aquilo que sob hipótese alguma gostaríamos de ser. Mas, e se acaso chega a conclusão de que se perdeu pelos caminhos e se está de frente às portas estreitas de um labirinto? A gente deve respirar, pausar e continua caminhando? turbilhões de reflexões.
A primeira delas foi parar para pensar sobre a quantidade de vezes que eu li, reli, pensei e fiz a pergunta existencial mais usual de todos os tempos: quem sou?
E depois, fiquei me perguntando o porque de a gente quer tanto saber isso. E por que queremos tanto conhecer aos outros?
Afinal, quem sou eu? Será que um dia entrarei num consenso comigo mesma? Eu sou o que eu vejo, ou o que vêem de mim? Será que, por acaso, sou uma projeção?
E você, acha mesmo que conhece as pessoas? Acha que me conhece pelo que eu compartilho nas redes sociais? Por que convive comigo? Por que temos ou tivemos alguma história juntos? Pessoas não são postagens, situações e tampouco estanques. Pessoas mudam a cada segundo. Pessoas são as criaturas mais complicadas deste mundo. Enigmáticas, contraditórias, impulsivas, voláteis, imperfeitas, silenciosas, calmas, tristes, soberbas, egoístas, altruístas...
E por isso mesmo, descobrir quem se é talvez seja o maior desafio de uma vida. Isso porque para se chegar ao final dessa descoberta é preciso se esvaziar do olhar viciado cheio de tanta influencia e tanta coisa criada fora de nós. Será que alguém já conseguiu chegar nesse patamar existencial? Não sabemos, porém temos um passo a frente: que é não fugir de si mesmo, de sua história, de suas memórias e de sua sombra. Nesse espaço de tempo no andor da vida já devemos saber aquilo que sob hipótese alguma gostaríamos de ser. Mas, e se a chega a conclusão de que se perdeu pelos caminhos e está de frente às portas estreitas de um labirinto? A gente deve respirar, pausar e continua caminhando?
A vida é descaminho, eu sei. É também incerteza. E talvez tudo o que estou digitando não faça sentido para você e nem sirva para mim. E em meio às ambiguidades e amenidades, vamos nos forjando e buscando...Equilíbrio? Equacionar? Pesar? O que queremos?
E quem foi que inventou a famigerada perfeição?
Um dia a corda- bamba rompe.
E a gente passou a vida perguntando "quem sou eu".
Mas, afinal, terá você sido você?

Ana Paula Duarte

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