Recôndito
Um texto cravado e feito de sobras.
Imagem do Blog Eros e Psiquê, vale a pena ler para entender.
Ana Paula Duarte. Romântica? Dizem que não, mas sensível e humana, isso é inegável.
E quando eu não puder escrever o que sinto, deixarei de ser Aníssima. Livre, leve...*
Eu nunca, nunca me entreguei a ninguém como a você naquela tarde. A tarde mais encantada da minha vida!
Quando dei por mim, já era noite e ainda te tinha do meu lado, ali, ofegante. E eu, era agora uma refém não mais apaixonada. Eu agora era sua amada, sua amante: "Te amo."
Quando dei por mim, já era noite e ainda te tinha do meu lado, ali, ofegante. E eu, era agora uma refém não mais apaixonada. Eu agora era sua amada, sua amante: "Te amo."
Aquela cena pareceu-me de cinema, um romance tamanho o encantamento! E pude experimentar sensações variadas e tudo o que de mais mágico aquele momento me proporcionou. Foi como a primeira vez. Foi a primeira vez! Contigo sempre tudo e nada. Tudo de mais humano e desumano. Tudo o que há de mais estranho, água e vinho, os extremos, o paradoxo incógnito que por tempos espreitei: a tua dualidade.
Te pertenci num instante que se eternizou único. Não nos pertenceremos a ninguém mais como neste dia, pois é como uma tatuagem intrínseca, que crava o nosso coração, marca a nossa história, e ainda que se queira apagar é irremovível. Cada pessoa que cruza nosso caminho nos proporciona um sentimento, uma reação e ânsia que não se repete, não se mede de igual modo. E assim foi comigo e contigo: deixou de si e levou de mim um tantinho.
E eu, que me alimento do intenso e que vivo de magia, do estranho, do diferente, da dor e sou inintendível, me rendi aos braços de tu homem, o meu algoz transgressor. E aquele ambiente se encheu de ternura e felicidade- impalpável- que vai além de toda e qualquer circunstância. A lembrança é forte, me chama, me envolve por horas à fio, àqueles instantes no Castelo de Eros...
Há sentimentos indizíveis por palavras, não se descrevem, apenas se tenta. É esta a minha tentativa, a fim de que consiga criá-las um dia, só para poder chegar o mais perto possível do que foi aquela tarde ao lado daquele que amei um dia.
Imagem do Blog Eros e Psiquê, vale a pena ler para entender.
Ana Paula Duarte. Romântica? Dizem que não, mas sensível e humana, isso é inegável.
E quando eu não puder escrever o que sinto, deixarei de ser Aníssima. Livre, leve...*
Comentários
Não importam os rótulos, são apenas títulos... Importa a sensação de bem-estar, de alegria, de leveza, de graciosidade e gratidão à vida!!
Inspirador seu texto!!!
Bjs!!