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Mostrando postagens de junho, 2011

Poesia Maldita

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EM LETRAS GARRAFAIS LÁ SE ENCONTRA O LAMENTO TANTO EM NOITES QUANTO EM DIAS INFELIZ TORMENTO SE É DECRETO DOS CÉUS OU PIRRAÇA DO INFERNO ENCONTRAMOS GAIOLAS CONSTRUÍMOS GAIOLAS MORAMOS EM GAIOLAS E NELAS PADECEMOS APRISIONADOS NUM QUERER SERVIL UMA OBEDIÊNCIA SANTA OU UM DESCOMUNAL A VERDADE É QUE TODA DOR AQUI TERMINA EM PALAVRAS TODA DOR NOS CAPACITA E EM CADA UMA DELAS HÁ POESIA MALDITA. Imagem:  Weeping Nude, de  EDVARD MUNCH Ana Paula Duarte- desengaiolando.

Mosaicos

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Você é uma pessoa única, não há ninguém em todo o universo como você. Essa singularidade e nossa incrível diversidade nos fazem humanos. Deus nos fez assim. A diversidade humana nos torna belos, torna o mundo colorido, repleto de sabores, cores, sons e sentidos vários. A beleza da diversidade nos tornou seres encantados e teimamos em ser muitos, cada um de nós somos vários: Somos Caeiros, Ricardos, Anas, Messias, Capitus. Somos muitos, apenas um; Mosaicos. Cada um desses que existem dentro de nós mesmos tem sua força, e juntos somos fortes. Somos fortes quando essa multiplicidade e diversidade, que se chama Eu, encontra-se com outra pessoa e lhe dá as mãos. Um grande poder vem ao encontro de tudo isso, poder que não deseja a diversidade, mas a igualdade, a padronização. Para utilizar as pessoas, para ter poder sobre elas, elas precisam ser iguais, massa humana. Nietzsche chama essa massa de Rebanho, Foucault chamou de Sociedade Disciplinar, a Igreja chama de fiéis, a escola de alunos,